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CANAIS ARTIFICIAIS
Canais artificiais são leitos construídos pelo Homem onde circulam embarcações. Podem ser: • Sem Escoamento – construídos visando somente a navegação; • Com Escoamento – além da navegação, visam outras finalidades: adução para usinas hidrelétricas, irrigação e drenagem, abastecimento urbano, etc. São mais viáveis economicamente pois dividem seu custo entre os vários usos. 1. SEÇÃO TRANSVERSAL A seção mais comum é a trapezoidal devido à facilidade construtiva. Os taludes dependem das condições do terreno. A declividade mais comum é de 1:3. Como condição construtiva, deve-se garantir n>5, onde n = A/a, (com A = seção molhada do canal e a = seção-mestra da embarcação-tipo). Este cuidado objetiva garantir a conservação das margens e reduzir esforços de deslocamento das embarcações (efeito de pistonamento). 2. TRAÇADO Pode ser de dois tipos: a) Canais Laterais – acompanham o vale de rios que economicamente não se prestam à navegação. Na medida do possível, devem ser colocados fora da calha principal do vale do rio visando: Abrigo contra enchentes que interfeririam na navegação; Evitar terrenos permeáveis. Problemas de estabilidade e impermeabilização (custos).
Problema: encontro de afloramentos rochosos. b) Canais de Transposição ou de Partilha – ligam bacias hidrográficas diferentes. Procura-se usar os traçados de vales das encostas que ele une. Problema: travessia da linha de topo do divisor de águas. 3. PROBLEMAS DE CRUZAMENTO a) Com Vias Terrestres – como as vias terrestres são mais fáceis de serem construídas, são elas que, quase sempre, passam por cima dos canais. Nos cruzamentos é necessário deixar uma altura livre mínima acima do NA para permitir a passagem dos barcos. Às vezes, é interessante a construção de obras móveis (pontes corrediças, basculantes ou levadiças).
Canais Artificiais
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OH 4 – Portos, rios e canais
b) Com Rios –