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ALUNO(a):Pedro Henrique Sillos Dal MasoA VEZ DO ERP
O varejo padeceu da escassa oferta de sistemas de gestão integrada. Agora, aproveitam a maior atenção da indústria para recuperar o tempo perdido
rede de lojas de materiais de construção C&C está reiniciando projetos para a instalação de um novo aplicativo para administração e back office, depois de uma experiência frustrada com a implantação de um ERP há seis anos. “Naquele momento, havia ofertas de produtos, serviços e hardware com certa abundância no mercado. O problema é que os ERPs nem sempre estão bem adaptados às aplicações de varejo. Mesmo agora, quando tive de planejar a substituição do sistema, acredito que não exista um produto realmente adaptado para o varejo e, em especial, para o setor de materiais de construção,” explica Eder Ziliotto, diretor de tecnologia e sistemas da rede de lojas de material de construção. A opinião de Ziliotto é partilhada por vários outros gestores de TI de empresas varejistas que, assim como ele, estão re-avaliando suas opções de ERP. “Falta especialização, gente que entenda o negócio. Às vezes uma loja só tem metade da linha ativa e o mercado ainda não conseguiu desenvolver um aplicativo eficiente para esse ambiente”, avalia Edgar D’Andrea, sócio da PricewaterhouseCoopers.
“A indústria de ERP priorizou as manufaturas e parece que só agora descobriu o varejo, mesmo que seja porque já supriu todos os outros segmentos. Não existe no País uma empresa especializada no varejo,” concorda Mendel Szelejf, diretor de tecnologia das Lojas Marisa há onze anos. Aplicativo aparentemente consolidado na indústria, considerado por alguns uma commodity, o ERP mantém-se como um dos grandes pesadelos dos gestores de TI da área. Afinal, para o back office receber a enorme quantidade de informações, espalhadas por milhares de lojas, é preciso um sistema robusto.
Por isso, gestores de TI de empresas varejistas, neste momento, dedicam tanto esforço a ele, seja em busca de uma nova solução,