Tecidos vegetais
Objetivo 4.1
Descrever a organização celular para formar tecidos vegetais que promovam o Crescimento, o Transporte de substâncias (principalmente água e glicose), a Sustentação, o Preenchimento e a Proteção no vegetal.
Introdução
Para começar deve-se lembrar que o agrupamento de células vegetais similares destinadas ao exercício de uma função determinada é chamado de tecido vegetal. O ramo da biologia que estuda tais tecidos e suas funções é a Histologia vegetal. Assim como nos animais, as células vegetais associam-se umas às outras formando tecidos, ou seja, unidades com estruturas e funções específicas. As células do embrião são indiferenciadas (meristemáticas) e possuem potencial para dividir-se em diferentes células e tecidos até a formação de um indivíduo adulto e completo. Isso se dá ao fato de que as plantas adultas possuem um crescimento contínuo, então a formação de novas células, tecidos e órgãos tornam-se restrita, quase que totalmente, a certos locais do vegetal, os chamados de meristemas. Os meristemas são, portanto tecidos semelhantes aos embrionários, devido à capacidade de divisão, alongamento e diferenciação celular, estando relacionados principalmente com o crescimento e desenvolvimento do vegetal. A cultura de tecidos vegetais tem várias aplicações práticas utilizadas amplamente na agricultura. Dentre elas podemos destacar: a clonagem de vegetais, o melhoramento genético e a produção de mudas sadias. Esta técnica consiste, basicamente, em cultivar segmentos de plantas, em tubos de ensaio contendo meio de cultura adequado.
Tal cultura tem demonstrado grande importância prática e potencial também nas áreas florestal, na horticultura, floricultura e fruticultura, bem como na pesquisa básica. A partir desses segmentos que podem ser gemas, fragmentos de folhas ou raízes, ápices caulinares entre outros, podem ser obtidas