Tecido conjuntivo
O tecido conjuntivo tem origem mesodérmica. É um tecido de preenchimento e sustentação, rico em substância intercelular. A substância intercelular é constituída de uma parte amorfa e uma parte figurada (fibras). Tanto a substância intercelular amorfa como a figurada são produzidas pelas células do tecido conjuntivo. Suas células, que podem ser de vários tipos, estão geralmente separadas umas das outras por um material gelatinoso chamado de matriz intercelular ou extracelular que elas mesmas produzem e secretam. Os tipos de células e a composição da matriz caracterizam os diversos tecidos conjuntivos. Sua substância intercelular amorfa é formada por água, polissacarídeos e proteínas; e a substância intercelular figurada é formada por três tipos básicos de fibras: elásticas, colágenas e reticulares.
[pic]
Figura 1. Tecido conjuntivo
• Fibras colágenas – São formadas basicamente pela proteína colágeno e mais comuns do que as fibras elásticas e as reticulares. São conhecidos cerca de quinze tipos de colágeno, cada um deles formado por cerca de três cadeias polipeptídicas enoveladas em hélice. Elas são resistentes à tração, distendendo-se um pouco quando tensionadas. No tecido conjuntivo denso modelado, as fibras colágenas estão orientadas lado a lado e apresentam alto grau de compactação, o que confere aos tendões grande resistência e pouca elasticidade; • Fibras elásticas – Possuem glicoproteínas e uma proteína chamada elastina e são mais delgadas do que as colágenas, podendo apresentar ramificações. São as fibras elásticas que permitem que a pele retorne a sua forma original, depois de esticada. À medida que envelhecemos, porém, nossa pele perde elasticidade, pois essas fibras elásticas se agregam e formam fibras mais grossas, tornando o tecido conjuntivo menos elástico. Podem ser encontradas em grande número, por exemplo, na cartilagem da orelha; • Fibras reticulares – São as mais finas e raras, pois