Teatro
Politica Interna
O novo imperador D. Pedro ll, tornou-se símbolo de um Estado, tinha como tarefas principais preservar a unidade do país e garantir a ordem politica e social. A sua coroação, portanto representava a perspectiva de manutenção dos privilégios dos grupos que haviam dominado o cenário politico e econômico brasileiro ate então. Na visão dos grupos D. Pedro exerceria o poder reunindo forças para liquidar as rebeliões provinciais.
Liberais e Conservadores
Os grupos era divididos em duas alas, regressistas e progressistas. De um lado estava o Partido Conservador constituído pelos regressistas e apelidado de saquarema. De outro, havia o Partido Liberal, formado pelos progressistas e chamado de Luzia. Esses dois partidos dominaram o cenário politico do Segundo Reinado. Entre os conservadores predominava a defesa de um governo imperial forte e centralizando, enquanto entre os liberais havia uma tendência mais favorável à descentralização. No entanto, quando estavam no governo liberais e conservadores não apresentavam atitudes muito diferentes. A politica desse período não se fazia em função de objetivos a ideologia. A grande preocupação era chegar ao poder para obter prestigio e benefícios a si próprio.
Governo de D. Pedro ll
Ao assumir o trono em 1840 D. Pedro escolheu para seu primeiro ministérios um gabinete formado por uma maioria de políticos do Partido Liberal . A volta dos liberais ao poder aguçou a rivalidade com os conservadores, instalando-se uma disputa. No dia da eleição, liberais invadiram alguns locais de votação, distribuindo “cacetadas” e ameaçando seus adversários políticos. Vitoriosos na eleição, os liberais acabaram, acusados por seus opositores de vencerem na base da fraude e violência, ficando conhecido então como eleições do cacete.
Predomínio Conservador
Durante todo o Segundo Reinado houve 36 gabinetes: 21 liberais e 15 conservadores. Os conservadores, no entanto, permaneceram dez anos