Teatro
Na Idade Média as encenações ao ar livre eram conhecidas como teatro de mansções e na Inglaterra como pageants. Estas encenações apresentavam fatos bíblicos ou da vida dos Santos. Com o crescimento das cortes, o teatro passou a ser apreciado com diversão também pelos nobres. Com o início do Renascimento e o ressurgimento do teatro, foram criados teatros públicos e privados e companhias de artistas; então, passou-se a cobrar ingresso para o teatro. As atividades teatrais também crescerão no Oriente, mas com características diferentes das do Oriente. No Japão havia três gêneros de peças teatrais:
No: drama clássico japonês, acompanhado de música e dança;
Teatro de marionetes: não há atores, só os bonecos;
Kabuki: encenação com danças e músicas tradicionais.
Na Índia, atores ambulantes representavam, nos palácios, histórias que misturavam o real e o imaginário seguidos de canto e dança.
Na Itália, foram criadas a comédia erudita e a commedia dell’arte . A primeira encenava textos de grandes autores e a segunda encenava tramas improvisadas com personagens como a Colômbia, o Pantaleão e o arlequim. Atores de ambos os sexos faziam o mesmo personagem por toda a sua vida e se viajavam pela Europa apresentando-se com uma carroça e um tablado. Diferentemente da commedia dell’arte, o teatro inglês só admitia atores homens, que também representava papéis femininos. As mulheres, nem mesmo podiam assistir às peças, pois o teatro era considerado impróprio para as damas. As apresentações ocorriam no período da tarde e havia uma variação no valor dos ingressos, dependendo da localização dos lugares: a plateia era para os mais pobres e as galerias e os andares circulares ao redor da cena para os mais abastados. As encenações ocorriam em meio a confusões da plateia e, para prender a atenção desta, as roupas das personagens eram bem ricas. No período elisabetano, o palco era sobre um tablado de madeira que avançava em direção à plateia. Não havia cenários