teatro sobre a Independência do Brasil
O serviçal do rei e seu assistente entram pelo meio do público, chega á frente, abre um pergaminho e lê solenemente: Narrador:
Esta história começou
Em 1808
O Rei de Portugal estava aperreado
E com o coração afoito
E o que preocupava o rei
Era algo para ter consideração
Pois Portugal estava ameaçadaPela invasão das tropas de Napoleão
Napoleão era da França
E este país dominava tudo
Estavam invadindo toda a Europa
Queriam invadir o mundo
O Rei de Portugal
Do alvo de Napoleão não estava salvo
A Europa já estava toda dominada
E Portugal era o próximo alvo
Cheio de solenidade, o serviçal anuncia a entrada de Dom João VI...
Serviçal - Ilustres patrícios portugueses, quero que vocês tenham reverência neste momento e façam silencio, porquê está entrando ele, o ilustre, magnânimo, que podia ser o pior, mas é o melhor, o grande rei de Portugal, Dom João VI!
Neste momento, o assistente do serviçal ergue a corneta e faz um som desagradável, onde tanto o rei como o serviçal fazem cara feia tampando os ouvidos...
Dom João VI - Céus! Céus! Raios que me partam em dois! Estou lascado! Napoleão está invadindo meu país! Vou ser preso, morto, decapitado, aparecer no Barra Pesada e tudo! E agora, que farei?
(Então, dos bastidores escuta-se a voz da Carlota Joaquina dizendo...Carlota Joaquina - Amorziiiinhôôôô! Meu rei, meu príncipe! Aqui é sua amada, a mais bela de todas, a sua Carlota Joaquina! Cadê você meu bebezão?
Serviçal - Ilustres patrícios, muito mais reverência nesta hora, pois neste momento está entrando na sala real a linda (o serviçal tenta conter um riso...), maravilhosa, estupenda rainha Carlota Joaquina!
(O assistente do serviçal novamente toca sua irritante corneta...Dom João VI - Ai não! Nãããoooo! Como se já não bastasse tudo isso ainda vem essa mocréia da Carlota! Onde eu tava com a cabeça quando casei com essa doida meu Deus!? Devia tá morto de bêbo!
(A Carlota