Teatro sobre drogas
(A patota conversa sobre rock e a festa que irá acontecer no sábado. Aos poucos vão se identificando (nomes) para o público. Todos compram, se despedem e vão embora.)
Grinfa para Juan: _ Vai abrir a porta que está chegando um pessoal aí. Vai, vai...
Bruno de mão dada com a Guta (namorada): _ E aí Juan, tudo em cima?
Juan: _ Tudo certo.
Gereba: _ Oi, turma. E aí Grinfa, na boa?
Grinfa: _ Como sempre, como os bagulhos que a rapaziada gosta! Tudo de prima!
Bruno: _ Vem vindo um casalzinho aí...
Renato e Carol entram cumprimentam todos, batendo nas mãos.
Juan: _ Puta show aquele, hem véio? O batera destruiu...
Bruno: _ Só mano!... Aquele solo. Cara, eu pirei...
Gereba: _ Eu já tava muito lôco, aí eu endoidei de vez. Pulei tanto, que hoje minhas pernas tão doendo e o meu tênis todo arregaçado.
Grinfa: _ A mulherada tava solta. Foi uma doidera! E sábado Guta, a festa vai rolá? Tenho uma parada nova aí que vai fazer a cabeça de todo mundo...
Guta: _ Pode crê Grinfa. Os boys compram os bagulhos e as minas compram a bebida.
Bruno: _ Já tá tudo certo?
Juan: _ Não façam questão de muita galera... Costuma vir uns mané aí, que além de dá brecha mano, não seguram a bronca. Espalham tudo só para parecer que são os tais.
Grinfa: _ Deixa quieto mano. Eles que entrem numas de abrir a boca que eu dou um trato neles
Guta: _ São uns babacas mesmo...
Grinfa: _ Abaixa a bola aí, que eu vou preparar um barato pra gente curtir...
Renato (falando à parte para Carol): _ E aí, será que não dá prá me descolar uma grana? Tem dois dias que não chêro, tô precisando do pó! Lá em casa o bicho tá pegando. .O duro é que o mané do meu pai, sabe que tem coisa errada, mas pra fugir da verdade, ele bebe até ficar derrubado. E com você Carol, como tá ?
Carol: _ Lá em casa eles nem se ligam que eu existo, Renato. O coroa só trabalha e bebe e a minha mãe só na Embratel. Eles não têm nem noção de que estão vivos. Meu pai