Teatro Campanha Da Fraternidade
NARRADOR – No principio era o verbo, e o verbo estava junto de Deus e o verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus.
(O narrador começa a falar somente ao movimento do pano.)
Ö
NARRADOR – Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida e a vida era luz dos homens. (Os personagens começam a “BROTAR” do chão)
Ö
NARRADOR – E Deus lhes deixou a seguir os seus próprios caminhos, fazer as suas escolhas...
(Os personagens começam a andar e descobrir os locais as coisas do cenário a se conhecerem).
Ö
(Reposicionar os ventiladores).
Ö
(Todos os Personagens saem de cena).
Ö
(Entra o pobre, cabisbaixo, com uma panela vazia na mão e uma caixinha de leite vazia e entra o estudante com um fone de
Ö
ouvido mexendo no celular).
POBRE – Ahh, todo dia essa mesma coisa, é só chover que já alaga, já estou ficando loco...
(Vai entrando o bêbado e repara no acontecido.)
Ö
BÊBADO – Ei, ei....
(Olha todo cabreiro o pobre)
Ö
POBRE – O que éé?!?!?!?!
BÊBADO – Masxx é Loco da cachaça ou loco de cabrero?
POBRE – Como loco da cachaça! nem bebi, é Cabreiro né, não esta vendo...essa fome, essa pobreza, essa mizériaaa...
BÊBADO - Então bebii...
POBRE – Beber?! Pra que beber?
BÊBADO – Pra afogar as margueza da vida!
(Vai entrando o rico, se mostrando com o celular e um relógio)
Ö
POBRE – Jamais...posso ser pobre ter perdido tudo mas vai ser Jesus e não a cachaça que vai me ajudar.
BÊBADO – Então vamo faze um protesto, contra esses politico ladr
RICO – (falando ao celular) – Oi, isso pode fechar o negócio, a o valor não importa eu não vou pra faculdade com o mesmo carro do ano passado!!
BÊBADO – E ai dona, tem um trocado pra compra uma pinga...
RICO – Por acaso tu acha que faço caridade pra qualquer um, alias por acaso tu acha que eu faço caridade pra alguém.
POBRE – Eita, essa sempre foi assim...Arrogante, se pelo menos nos desse um pouco de respeito. Espero que Deus te ajude
(Entra o ladrão e vai até o rico)
Ö
RICO –