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1728 palavras 7 páginas
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Tradução Cauê Seignemartin Ameni e Beatriz Seigner

Como qualquer um com acesso à internet deve saber, Woody Allen foi linchado nos últimos dias, com alegações de que molestou sua filha adotada com Mia Farrow 21 anos atrás, em 1985. Inúmeras pessoas opinaram sobre isso, muitas delas sem a menor ideia sobre os fatos. Considero-me alérgico a fofocas e tabloides, e tento evitá-los à minha maneira. Assim, quando uma celebridade está sendo devorada por fofocas e insinuações, costumo ter compreensão mínima do que eles fizeram, ou são acusados de ter feito. Woody Allen é uma exceção.

Produzi e dirigi as duas partes do especial Woody Allen: A Documentary, que estreou nos EUA na série American Masters. Também supervisionei e fiz consultoria de montagem no breve clip que foi ao ar na recente cerimônia do Globo de Ouro, quando Allen recebeu o Cecil B. Demille Award por Lifetime Achievement.

Quando entrei na internet na manhã seguinte à transmissão do Globo de Ouro, encontrei mais de um e-mail me perguntando se tinha visto os tweets de Mia Farrow e seu filho, Ronan, na noite anterior. Uma rápida pesquisa me levou não só às acusações no twitter, mas à explosão na internet sobre o caso. O comentário mais benevolente sugeria que Wood deveria apodrecer na cadeia. Outros exigiam sua cabeça na ponta de uma lança.

No outono passado, a revista Vanity Fair publicou um artigo sobre Mia e sua família, que incluía uma entrevista com Malone (crescida com o nome Dylan), de 28 anos, a qual, aos sete, esteve no centro das alegações de Mia que fizeram manchetes durante a brutal batalha de custódia entre ela e Woody. Na recente entrevista, Malone apoia as acusações de sua mãe. Foi o golpe duplo da Vanity Fair e os tweets de Farrow que despertaram o ninho de vespas dormente ao longo dos últimos 20 anos.

Meu documentário cobre a relação de Allen com Soon-Yi Previn (filha adotiva de Mia e mulher

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