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INTRODUÇÃO
Para Emília Ferreiro (1985) a alfabetização deve ser entendida como um processo de aquisição da língua escrita, que é um sistema de representação da linguagem. Assim entendida, a aprendizagem da escrita pela criança converte-se na apropriação de um novo objeto de conhecimento que simboliza uma das formas do ser humano transformar a realidade para se comunicar com outras pessoas.
Este trabalho tem como foco a reflexão acerca do processo de aquisição da linguagem escrita e está organizado em duas partes: a primeira, com a elaboração teórica deste processo, tendo como embasamento os estudos desenvolvidos por Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e Esther Pillar Grossi no campo da psicogênese da língua escrita. E a segunda, com uma observação e análise, na prática, deste processo construído pela criança (pesquisa de campo).
O estudo teórico intenta compreender como a criança se apropria do sistema de representação escrita e quais as respostas ela constrói para as seguintes questões: o que a escrita representa? E qual a estrutura do modo de representação da escrita? - colocadas por Weisz (1988) como imprescindíveis para a concretização deste processo.
Para tentar compreender como as crianças constroem as respostas para estas perguntas foram estudadas as pesquisas desenvolvidas pelas estudiosas acima citadas que definiram o caminho percorrido pelas crianças em busca da aquisição da língua escrita, os níveis conceituais – pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.
Já a pesquisa de campo objetiva acompanhar o desenvolvimento deste processo com alunos do 1º ano do ensino fundamental de uma escola publica municipal urbana; objetiva verificar as etapas que eles percorrem e compará-las com os estudos teóricos.Foram refletidas as peculiaridades e generalidades apresentadas pelas crianças que estavam tentando se apropriar do sistema alfabético de escrita.
Além de material desenvolvido pela professora efetiva