TCC PID no Simulink
O forno elétrico resistivo é um dos equipamentos eletrotérmicos mais conhecido e sua utilização na indústria e em centros de pesquisa não é recente. O desenvolvimento de novas ligas proporcionou a construção de elementos resistivos capazes de suportar temperaturas mais elevadas. Fornos cujas temperaturas variam entre 400ª e 1100ºC, podem ser utilizados materiais não metálicos como molibdênio, carbono e, principalmente, o carbureto de silício. Um forno elétrico é constituído basicamente de uma câmara de aquecimento, um conjunto de resistências elétricas e uma carcaça metálica. A câmara de aquecimento tem um papel importante, uma vez que ela determina as perdas de calor. Por essa razão elas devem ser feitas com materiais refratários e isolantes térmicos. As resistências elétricas determinam a temperatura máxima de operação do forno elétrico. Basicamente, o controle de temperatura de um forno elétrico é feito da seguinte forma: detecção da temperatura do forno por um sensor de temperatura (geralmente um termopar) e a partir desta comparação da temperatura medida com o valor desejado (valor de referência) e a partir desta comparação, utilizando um controlador, gera-se um sinal de controle para um dispositivo do tipo tiristor, transistor ou rele. A maioria dos processos que empregam fornos a resistência requerem uma grande precisão na temperatura da câmara de aquecimento. Em alguns processos (fabricação de cerâmica, por exemplo) a temperatura não deve variar bruscamente. Portanto, a temperatura desejada deve ter uma taxa de variação constante até atingir o valor desejado até atingir o valor de regime permanente, ou seja, o sinal de referência deve ser um sinal do tipo rampa até que o forno atinja a temperatura final desejada, quando passa a ser um valor constante. O sistema de controle de temperatura para um forno elétrico a resistência em que o controladores é do tipo PI ou PID fazem com que o sistema realimentado tenha uma resposta próxima do