Tcc lodo de esgoto
O modelo de desenvolvimento econômico levou a mudanças nos padrões e hábitos de consumo da sociedade e consequentemente a uma maior produção de resíduos orgânicos.
De um lado tem-se uma maior extração de matérias-primas e de outro, grandes quantidades de resíduos, os quais em forma de rejeito, não retornam ao ciclo natural e transformam-se em fonte de contaminação para o meio ambiente e para a sociedade.
Lavoisier provou a existência dos ciclos, baseado em reações químicas, quando deduziu a célebre lei da conservação da matéria: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". (UNICAMP, 2010)
Os materiais orgânicos mortos se decompõem com a ação dos microrganismos decompositores, como as bactérias, os fungos, os vermes e outros, disponibilizando os nutrientes que vão alimentar outras formas de vida, iniciando um novo ciclo.
O volume crescente de resíduos sólidos urbanos gerados transformase em um problema para os municípios, seja devido à falta de espaços físicos para a deposição, seja pelos custos envolvidos para o gerenciamento dos resíduos urbanos.
A Gestão de Resíduos Sólidos tem sido alvo de debates no governo e na sociedade através de fóruns, palestras e seminários. As propostas que vem sendo apresentadas estão voltadas à prevenção da geração e concentram esforços no conceito dos 3R’s - reduzir, reutilizar e reciclar, utilizando tecnologias ambientalmente saudáveis e estabelecendo mecanismos de gestão que consideram as ações, da geração até a disposição final dos mesmos.
Diante da necessidade de soluções imediatas, o município de Curitiba, através do Decreto Municipal 983/2004, estabeleceu a figura dos grandes geradores como sendo qualquer entidade que produz mais de 600 litros/semana de resíduos. O decreto obriga os grandes geradores a apresentar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, e submetê-lo a aprovação pelos órgãos ambientais competentes. (SMMA,