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Motivado por estabelecer-se como uma profissão com bases científicas, a Enfermagem brasileira na década de 70, passou a delimitar seus objetivos e definir metodologia de trabalho, visando conquistar autonomia, independência na prática do cuidar.
Neste sentido o processo de enfermagem foi reconhecido como instrumento essencial à enfermagem sendo estruturada em cinco etapas fundamentais: levantamento de dados, diagnósticos de enfermagem, planejamento, intervenções e avaliação. Atuando neste cenário, o enfermeiro esta assumindo tarefas mais complexas na assistência prestada aos clientes, ou ainda, como executor, dessa assistência.
Desse modo, neste trabalho delimitou-se como problema de pesquisa, a falta de orientação do enfermeiro para as devidas necessidades do cliente com lesão medular.
Diante disso, se faz necessário que o enfermeiro cuidador desta população de pacientes, tenha uma conduta direciona e adequada, sendo necessário ir mais a fundo na busca de suas reais necessidades. Partindo deste principio, buscamos mostrar nesta pesquisa que o levantamento dos diagnósticos de enfermagem, resultados e intervenções associados a teoria do autocuidado pode somar na elaboração de uma conduta apropriada de enfermagem para estes pacientes.
Para a elaboração destes diagnósticos seguimos a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) que desenvolveu uma terminologia para descrever os importantes julgamentos que os enfermeiros fazem quando provêem cuidados para indivíduos, famílias, grupos e comunidade, e traz ainda uma classificação para os diagnósticos de enfermagem, que tem sido adotada internacionalmente e constitui uma importante contribuição para a padronização de linguagem na enfermagem.
Esta taxonomia propõe uma padronização para a expressão dos diagnósticos de enfermagem, nos quais os déficits para o auto cuidado e suas relações com fatores condicionantes básicos são contemplados, por meio dos conceitos diagnósticos e fatores relacionados