taylorismo
Em sua genialidade Chaplin demonstra, entre outras coisas, as péssimas condições de trabalho e suas consequências sofridas pelos assalariados, devido ao sistema Taylorista-Fordista, nos primeiros anos após a Grande Depressão americana de 1929.
Além disso, Chaplin expõe o controle burguês sobre o operário e o seu desajuste com a rápida evolução burguesa dominada pelo Taylorismo-Fordismo e sua ultra especialização, que resultava na ignorância total do trabalhador em relação ao que ele mesmo produzia e o produto final daquilo.
Inicialmente as fábricas ainda tinham a mesma estrutura do feudalismo, porém aos poucos o homem já não é mais o dono do seu trabalho. Aparece a figura do chefe do capital que se utiliza de máquinas e funcionários para manuseá-las para obter lucro.
Técnicas mais modernas, rápidas e eficientes de produção industrial aumentaram drasticamente a capacidade de produção das fábricas americanas, porém os operários, mal treinados e exaustos do serviço que lhes competia passaram, com o tempo, a produzir menos e à maiores custos.
Os gastos excessivos com obra-prima, os funcionários sem treinamento adequado que erravam por demais o seu serviço e a descentralização de funções e desperdício de movimentos dos operários dentro das grandes fábricas,