Taylorismo e toyotismo
A administração nasceu na Europa no século XVIII, durante a Revolução Industrial. As primeiras fábricas modernas começaram a colocar em prática diversos conceitos que se tornariam universais no século seguinte. Mas não foram as fábricas que inventaram a divisão do trabalho. No entanto, a Revolução Industrial teve papel marcante na disseminação dessa prática.
As teorias da administração espelham o momento histórico em que são produzidas. A partir do início do século XX, a organização eficiente do trabalho nas empresas tornou-se a base do desenvolvimento da teoria e da prática da administração. Muitas pessoas e grupos participaram desse processo. Entre eles pesquisadores e estudiosos, como Frederick Taylor, industriais, como Henry Ford; executivos como Henri Fayol; cientistas, como Max Weber.
Desta forma o objetivo deste trabalho é apresentar um panorama das teorias da administração que se desenvolveram no século XX e se destacaram durante todos estes anos. As teorias apresentadas serão: escola clássica, enfoque comportamental, enfoque sistêmico, enfoque da qualidade e modelo japonês.
Taylor e a Administração Científica
Nos Estados Unidos, no século XIX, e no começo do século XX, a indústria se expandiu aceleradamente. Essa expansão estimulou o estudo sobre as formas de aumentar a eficiência dos processos de produção. A preocupação com a fabricação eficiente de produtos já era muito antiga e acentuou-se durante a Revolução Industrial. As condições no início do século XX fizeram essa preocupação dar origem ao primeiro evento importante na história da administração contemporânea: o movimento da Administração Científica, liderado por Frederick Winslow Taylor. Os princípios e as técnicas criados por este movimento procuraram aumentar a eficiência dos trabalhadores por meio da racionalização do trabalho. As contribuições que Taylor deixou contam - se entre as mais importantes da história das teorias e práticas da