Taylorismo e fordismo
As discussões sobre o modelo de produção industrial mais eficiente ou lucrativo sempre permearam os espaços acadêmicos dos cursos de Geografia, especialmente nas aulas de Geografia Econômica (tadinho do professor!) e nem sempre os alunos chegam à um consenso. Os conceitos/termos econômicos e socioeconômicos são muito parecidos e as reflexões sempre são permeadas por uma certa "carga" ideológica.
Temas como Fordismo, Toyotismo, Taylorismo, Keynesianismo, etc., são recorrentes em Geografia Econômica e sempre provocam dúvidas iniciais.
Bons Estudos.
Pré-Produção em Massa
Nos Tempos Modernos, as pessoas saíam do lar para serem condicionadas ao trabalho das fábricas. O tempo de trabalho, ao invés do sol como no período medieval, era mensurado pelo relógio em horas. Esse período era marcado pela transição entre o trabalho artesanal e o industrial. Os produtos eram feitos manualmente com auxílio da máquina.
O processo de industrialização foi mais evidente na Inglaterra com a Revolução Industrial. A primeira fase dessa revolução foi marcada pelo aparecimento da máquina a vapor e pela criação das cooperativas como recusa dos trabalhadores em se tornar proletários, pois os donos de fábricas buscavam aumentar seus lucros reduzindo as despesas, fosse por via de implementação tecnológica ou exploração dos operários, com longas jornadas de trabalho em locais periculosos, insalubres, com remuneração irrisória. Émile Zola, em Germinal (1881), retrata bem essa época, descrevendo a sujeira, a magreza das pessoas e os problemas financeiros.
Em nome da necessidade de aumentar a produtividade, foi introduzida a máquina a vapor para dentro das fábricas, substituindo muitas vezes a mão de obra operária. Insatisfeitos com as condições de trabalhos e com a baixa qualidade de vida, os operários promoviam greves na esperança de que "o exército negro, vingador, que germinava