taylorismo na década de 1910
OS SINDICATOS AMERICANOS NA DECADA DE 1910
Nos últimos vinte anos do século XIX, as grandes corporações (monopólios) assumiram uma crescente importância no cenário econômico norte-americano. A já existente Associação dos Diretores de Estradas de Ferro somou-se a Associação Americana Antiboicote, criada em 1902, constituindo-se em “uma entidade secreta dos fabricantes com o objetivo de atacar os sindicatos. A United States Steel Corporation também se notabilizou em estratégias para desmobilizar os sindicatos.
A grande massa de trabalhadores sindicalizados americanos na indústria de ferro e aço compreendeu que era indesejável nas usinas da U. S. Steel Corporation. O processo usado para preencher as vagas deixadas por esses trabalhadores sindicalizados é interessante e importante... Apelou-se para a Europa Meridional. Hordas afluíram aos Estados Unidos. (...). Eles não sabiam absolutamente nada sobre a fabricação de ferro e aço, mas foram o suficiente para lutar contra os sindicatos trabalhistas. O período compreendido entre o final do século XIX e o início do século XX foi marcado por mais greves. Em 1897 ocorreu a greve dos mineiros, em 1901, a dos mecânicos e trabalhadores do aço e em 1904, a dos matadouros.
Frente a esse quadro de acirrada crise, a classe patronal contou com a ajuda das transformações nas relações de trabalho, fruto da Teoria da Administração.
De fato, o objetivo maior do taylorismo era fazer com que as tarefas laborais fossem planejadas, classificadas e sistematizadas. O processo de produção era, destarte, escandido, fragmentado, dividido em fases: planejamento, concepção e direção. O processo de trabalho era agora “administrado cientificamente”, segundo procedimentos de tempos e movimentos, que eram capazes de estipular, sob a égide da linha ou cadeia de montagem, um movimento a ser desenvolvido num tempo ideal, devidamente cronometrado.
CARACTERIZAÇÃO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Em 28 de junho de 1914, o