Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
Engenharia de Produção
A Revolução Industrial foi um marco no estabelecimento de novas formas de produção. Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. Esse processo trouxe modificações significativas na economia e na sociedade, que se tornaram mais complexas. Desde a Primeira Revolução Industrial, o avanço tecnológico passou a atingir um ritmo bastante acelerado e isso se intensificou a partir da segunda metade do século XX com a Segunda Revolução Industrial. As novas fontes de energia possibilitaram o desenvolvimento de máquinas e ferramentas que fomentaram ainda mais a produtividade. Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias subverteram o modo de produção tradicional agregada ao pensamento do engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor.
Taylor criou um sistema de organização industrial baseado na organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade. Ele tinha como objetivo acabar com o desperdício, a ociosidade e morosidade operária. Sua técnica era controlar a ação do operário e da máquina em funções específicas, para serem aperfeiçoadas. Ele acreditava que o aperfeiçoamento se conquista com a especialização. Pensando assim, ele propõe a divisão do trabalho em tarefas específicas, com execução repetitiva e contínua, no ritmo da máquina - motivo que o levou a receber críticas de robotizar o operário, limitar drasticamente sua expressão, impedi-lo de criar e participar do processo de produção. Contudo, os industriais não dispunham de mão-de-obra qualificada. Os trabalhadores eram imigrantes analfabetos de países distintos e não falavam o mesmo idioma.
Para que as idéias fossem aceitas na classe