Tayloeismo e Fordismo

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Tayloeismo e Fordismo
No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
O trabalhador vende seu trabalho, mas só recebe pela força de trabalho. Segundo Marx, ai existe uma dupla dimensão.A primeira dimensão é a alienação do trabalhador. A segunda, a mais-valia, termo cunhado por Marx para explicar essa relação de apropriação do trabalho como um todo e o pagamento de apenas uma parte dele. Na economia marxista , mais-valia é a diferença entre o valor que o trabalhador produz e o seu salário . O salário equivale a apenas parte do valor produzido pelo trabalhador e o restante é a mais-valia apropriada pelo capitalista .
Para entender como se da a produção no capitalismo é necessário compreender as grandes transformações produtivas. O que podemos chamar de reestruturação produtiva, revolução tecnologia ou, nas palavras do pensador marxista italiano Antonio Gramsci, de revolução passiva.
Para Gramsci, o mais importante no desenvolvimento de uma revolução proletária (objetivo do pensamento revolucionário marxista) é se estabelecer uma revolução cultural, a qual ao mudar todo o sistema de crenças, valores e tradições de um povo, muda sua própria forma de pensar e traz até mesmo para as antigas elites conservadoras o modo de pensar da classe trabalhadora.
O taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção.
Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma

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