taxas de cambio lula e dilma conclusao
Este trabalho teve por objetivo discutir e analisar a variável macroeconômica relacionada a taxa de cambio nos respectivos governos Lula e Dilma, o fator determinante para suas principais oscilações e consequências no crescimento financeiro nacional.
No ano de 2002 quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência, as perspectivas de crescimento eram notáveis e esperadas, devido a vasta liquidez internacional. Assim que assumiu, com o objetivo principal de conter a inflação utilizou a apreciação do câmbio (câmbio flutuante) primeiramente para desdolarizar a dívida interna do pais, depois quitou parte da divida externa e formou uma reserva cambial que desse condições para enfrentar as demais crises mundiais.
Embora com grandes índices de crescimento, redução da desigualdade e pobreza; economicamente Lula não conseguiu escapar do ‘’ tripé macroeconômico’’ herdado dos governos anteriores sendo assim não baixou substancialmente as taxas de juros e não neutralizou a tendência de sobreapreciação cambial.
Constatando-se que o crescimento notado principalmente em 2006 foi de certa forma passageiro, pois ao invés de buscar uma estabilidade financeira garantida por uma taxa de cambio competitiva, decidiu-se consumir em curto prazo ocasionando déficits em conta corrente.
Em consequência a herança macroeconômica que a presidente Dilma recebeu foi intensa, uma taxa de juros elevada, e uma taxa de cambio altamente sobreapreciada, não podendo contar com o aumento dos preços dos commodities exportados que tanto beneficiaram seu antecessor.
Sua proposta principal para sua eleição seria fazer de seu governo uma continuação do governo Lula com crescimento continuo, entretanto com a politica do tripé macroeconômico dominante no Brasil desde 1999 ainda existente, o governo Dilma só seria bem sucedido segundo especialistas se rompesse essa armadilha de politica ortodoxa de juros altos e câmbio sobreapreciado, não sendo exatamente isso que ocorreu. Sua