Taxa Interna de Retorno
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA
(TIRM)
BELO HORIZONTE
2010
TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA
(TIRM)
Professor: Marcos Antonio
BELO HORIZONTE
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
2010
TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA
Uma das limitações do método da taxa interna de retorno é que todos os fluxos de caixa positivos são reinvestidos à taxa de retorno do projeto. Essa premissa seria válida caso não houvesse uma grande discrepância entre a TIR e a taxa de desconto utilizada para o projeto. Quando isso ocorre, os resultados tendem a serem menos confiáveis, podendo induzir a erros de decisão.
Além disso, o mecanismo de cálculo da TIR pode levar a múltiplas taxas internas para um mesmo projeto, caso haja mais de uma inversão de sinal no fluxo de caixa do projeto. Segundo Ross et al. (2002), a existência de múltiplas taxas, embora matematicamente corretas, não tem significado financeiro relevante para o processo de decisão de investimento.
De acordo com Assaf Neto (2006, p. 318), geralmente adota-se, para contornar essas deficiências da TIR, o método da Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM), que utiliza em seus cálculos taxas de investimento para reaplicação dos fluxos de caixa intermediários mais compatíveis com o mercado.
Para a obtenção da TIRM, os fluxos de caixa intermediários negativos são trazidos a valor presente, com uma taxa de financiamento compatível com as do mercado, enquanto que os fluxos intermediários positivos são levados a valor futuro no último período do fluxo de caixa, a partir de uma taxa de reinvestimento adequada com as praticadas no mercado. Com todos os valores do fluxo de caixa concentrados no instante zero e no período final, o cálculo da taxa interna de retorno se torna fácil e direto a partir da aplicação da fórmula de juros compostos.
Segundo Kassai et al. (2000, p. 77), o método da