Taxa de natalidade e mortalidade
Entre as décadas de 1950 e 1980, o Brasil registrou a maior evolução na expectativa de vida da população. Os principais fatores responsáveis por esse fenômeno foram os investimentos nos serviços de saúde, vacinação, introdução dos antibióticos, medidas preventivas de saúde pública, instalação de redes de esgoto e água tratada, além de saneamento de lagoas e pântanos. Todos esses elementos contribuem para a redução da mortalidade por doença infecciosas, sobretudo entre as crianças, que são mais vulneráveis às infecções.
Conforme dados divulgados em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro vive em média 72,8 anos. Apesar da evolução, o país continua bastante abaixo dos índices das nações desenvolvidas, como, por exemplo, o Japão (83,6), a França (84,5), a Suíça (84,2) e de algumas nações em desenvolvimento: Cingapura (79,7) e Argentina (75).
Com essa atual média, o Brasil ocupa o 80° lugar no ranking mundial da expectativa de vida da Organização das Nações Unidas. Porém, é necessário destacar que esse índice médio não é homogêneo, ou seja, existem desigualdades socioeconômicas muito grandes no território nacional, refletindo nas médias de esperança de vida dos estados brasileiros. Um exemplo desse fato é a diferença nesse dado entre o Distrito Federal (76,5 anos) e Alagoas (67,2 anos).
Confira o ranking brasileiro de esperança de vida divulgado em 2009 pelo IBGE:
1° Distrito Federal: 75,6 anos.
2° Santa Catariana: 75,5 anos.
3° Rio Grande do Sul: 75,3 anos.
4° Minas Gerais: 74,9 anos.
5° São Paulo: 74,5 anos.
6° Paraná: 74,4 anos.
7° Mato Grosso do Sul: 74 anos.
8° Espírito Santo: 74 anos.
9° Goiás: