Tatti moreno
Nasceu em Salvador, o seu passatempo quando criança era manipular bonecos de arame. Católico, diz que respeita, ajuda, admira a força e a fé do candomblé. Em suas obras, possui influência marcante da cultura baiana: o candomblé, a capoeira, samba de roda e a arquitetura da cidade. Fez um curso livre na Escola de Belas Artes da UFBA.
Em uma entrevista confessou que sempre quis criar uma praça dos orixás, procurou vários governos – inclusive o de ACM – e a sua ideia não foi aceita. Posteriormente conseguiu uma entrevista graças a sua esposa que trabalhava lá. Seu projeto foi aceito por Paulo Souto.
Procurou ajuda de uma mãe de Santo para saber a quantidade e quais seriam os orixás que seriam postos na água. Demorou 2 anos para conseguir terminar as 8 esculturas e logo depois, pediram a ele para fazer mais 4, que seriam postas na terra.
Sofreu bastantes questionamentos quanto a colocada de Orixás que tinham ligação com o fogo (Xangô, Iansã e Egum) na água. Ele se defendeu falando que não procurou somente a mãe de santo mas várias pessoas envolvidas no candomblé, não só para os orixás que ficariam na água mas a posição deles em relação aos outros.
Tatti moreno procurou ser mais fiel possível, tanto na cor como nas ferramentas que cada orixá segura. Quanto ao tom esverdeado de Oxossi (que é representado pela cor azul), foi pintado de azul porém adquiriu um tom esverdeado logo depois.
Em uma entrevista Tatti afirma que sofreu e sofre com os evangélicos. Na inauguração do dique um carro com três mulheres o perseguiu do “morro do gato” até a pituba gritando coisas como: “Tatti, jesus te salva e outras coisas assim”. Ele contou que um prédio ganhou o seu nome num prédio na Pituba. Uma mulher que queria comprar apartamentos ali perguntou se havia esculturas de orixás, se tivesse ela não queria comprar nenhum. Entraremos na questão da intolerância religiosa, não só praticada por evangélicos com Gabrielle mais tarde.
Para Tatti Moreno os orixás do