Tarsila do Amaral
Quando voltou para o Brasil, em 1904, casou-se com André Teixeira Pinto. Depois que se separaram ela iniciou seus estudos em Arte, começou com escultura e depois , em 1918 passou a ter aulas de desenho no ateliê de Pedro Alexandrino, onde conheceu a pintora Anita Malfatti, em 1920 se mudou para a Fança onde estudou na Académie Julien. Ficou lá até 1920, quando soube, através de Anita Malfatti, sobre a Semana de Arte Moderna, Voltou ao Brasil e Anita a introduziu ao grupo modernista, em 22 de dezembro ela voltou para a França.
Em Paris ela estudou com o cubista Fernand Léger, para quem ela mostrou a tela “A Negra”. O artista ficou entusiasmado e chamou seus alunos para ver a obra. Com esta tela Tarsila entrou para a história do Modernismo Brasileiro.
Tarsila trouxe a técnica do cubismo que aprendera em Paris para suas obras, usando-a junto com cores que ela adorava e temas típicos brasileiros, ela dizia que queria ser a pintora do Brasil, esta sua fase é chamada de Pau-Brasil, onde temos quadros como “Carnaval em Madureira, “Morro da Favela, “EFCB”, e etc.
Em 1926, ano em que Tarsila se casou com Oswald de Andrade, ela fez sua primeira exposição individual em Paris, que teve uma crítica favorável.
Em 1928, a artista pintou sua mais famosa obra, o “Abaporu”, para dar de presente para seu marido, quando ele o viu ficou impressionado, e disse que era o melhor quadro que Tarsila havia pintado. O nome “Abaporu” vem do tupi-guarani, e quer dizer homem que come carne humana, o antropófago. Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e juntos fundaram o movimento Antropofágico. A figura da obra representou o movimento que queria engolir a cultura européia, que era vigente na época, e transformá-la em algo bem