Tarefa 2

DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano)

O Diclorodifeniltricloetano (DDT) é um inseticida do grupo dos organoclorados que inclui os derivados clorados de difenil etano, e considerado uma substancia sintética muito utilizada e estudada no séc. XX1, 2.
Em 1939 foram descobertas as propriedades inseticidas do DDT por Paul Müller, que ganhou o premio Nobel da Medicina pelo uso do DDT no combate da malária³.
Esse inseticida foi utilizado na Segunda Guerra Mundial na prevenção de tifo em soldados e mais tarde, no Brasil e no mundo, foi utilizado na agropecuária por se tratar de um produto de baixo custo e boa eficiência4.
No ano de 1945 devido ao grande uso do pesticida na agricultura, o DDT começou a ser produzido em grande escala, essa forma de uso durou cerca de 25 a 30 anos, neste período também teve seu uso elevado, no brasil e no mundo, nos programas de prevenção de doenças como malária e leishmaniose visceral5.
A descoberta do DDT teve grande eficácia contra formas adultas dos mosquitos que transmitiam a malária, e isso fez com que no período de 1946 – 1970 os programas de controle da doença apoiassem totalmente o seu uso6.
A primeira manifestação ecológica contra o uso abusivo do DDT aconteceu em 1962, onde Rachel Carson em seu livro “Primavera Silenciosa” relatou a hipótese de que o uso do DDT poderia ter causado a morte de diversas aves7.
Foi a Suécia, no dia 01 de Janeiro de 1970, o primeiro país do mundo a banir o uso do DDT depois de alguns estudos ecológicos, em seguida outros países também restringiram o uso somente em programas de controle de doenças3.
No Brasil foi em 1971 que começaram algumas medidas restritivas quanto ao uso do inseticida como a portaria n° 356/71 que proibiu o uso do DDT no combate de ectoparasitas em animais domésticos, obrigando os fabricantes a recolherem os produtos, no mesmo ano com a portaria n° 357/71 proibiu em todo o Brasil o uso de organoclorados para controle de pragas em pastagens8, 9.

Esses atos tiveram como fundamento: