Tarefa 2 PNH
Acolhimento nos serviços de saúde: características e desafios
O Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), e podemos entendê-lo como a busca por suprir todas as necessidades possíveis que o paciente/cliente apresente, buscando compreender tudo que ele tem a dizer, empregando toda atenção possível, tratando-o com respeito e humanidade e procurando agir de acordo com a peculiaridade inata a cada um.
O Acolhimento não tem hora nem local para acontecer, e nem um profissional específico para realizá-lo, porque deve ser realizado de forma integral por todos que fazem parte da prestação dos serviços de saúde. Além disso, a prática do acolhimento precisa fazer parte da postura do trabalhador da saúde, e ser entendida como imprescindível para a boa qualidade do atendimento.
A prática do acolhimento sem dúvida trará inúmeros benefícios para a saúde do paciente e qualidade dos serviços, por exemplo, o tratamento acolhedor e a atenção dada à ele poderá despertar a confiança e a liberdade em expor seus problemas e suas dúvidas, e o profissional poderá assim ver qual a melhor maneira de ajudá-lo.
Infelizmente, tudo isso é fácil na teoria, entretanto na prática enfrentam-se muitas complicações, uma das grandes dificuldades em vários locais é a alta demanda de pacientes para o enxuto número de profissionais o que faz com que estes precisem “selecionar os pacientes que julgarem mais necessitados do acolhimento” o que é uma afronta a PNH e também um desrespeito com os usuários, mas a única solução viável momentaneamente. Outra dificuldade do acolhimento é mudar o foco hospitalocêntrico e chegar até a casa, família, vizinhança do paciente.
Além de enfrentar a alta demanda e da inversão da lógica hospitalocêntrica, outro desafio é criar nos profissionais e usuários a visão da importância que tem o acolhimento, e que não é mais uma burocracia ou perda de tempo, mas sim um ganho tanto na qualidade quanto no tempo se pensarmos que com