Taquicardias
Alves, Rafael C; Loyola, Luis.
Resumo: Taquicardias de complexo largo sempre foram temidas em situações de emergência. Devido as muitas causas geradoras, um reconhecimento e tratamento rápidos visam a estabilização do paciente antes que haja deterioração hemodinâmica ou agravamento do quadro. Nosso propósito foi de investigar, através de consulta ao site Pubmed, publicações que listassem as possíveis causas destas arritmias, e que examinassem os muitos critérios, clínicos e eletrocardiográficos, que diferenciassem as taquicardias ventriculares e as supraventriculares conduzidas com aberrância. Causas desde alentecimento de condução por um ramo até desarranjos metabólicos já foram descritos. Quanto aos critérios, são vastos, muitas vezes complexos, morfologicamente de difícil memorização, e demandam tempo. Em conclusão, a análise de diferentes algoritmos mostra que independente do usado, o maior erro no diagnóstico advém da má-utilização destes por parte dos médicos. O Problema
Definição
O diagnóstico eletrocardiográfico das taquiarritmias pode ser um desafio mesmo para os mais treinados cardiologistas. Poucas situações na prática médica criam mais ansiedade do que receber um paciente apresentando uma taquicardia de complexo largo (TCL). Geralmente estas arritmias produzem sintomas e, muitas vezes, põe em risco o indivíduo afetado. Tais momentos requerem decisões rápidas, devido à urgência do quadro, e decisivas. As conseqüências de ações baseadas em diagnósticos equivocados podem agravar ainda mais o estado hemodinâmico levando a fins desastrosos (1).
Atualmente, nenhum critério clínico ou eletrocardiográfico tem uma sensibilidade e especificidade de 100% para diferenciação entre taquicardia ventricular
(TV)
e taquicardia supraventricular (TSV) conduzida com aberrância.
Somam-se ao problema que os algoritmos vigentes não contemplam as causas menos comuns de TCL e a
grande