Os tapetes persas são famosos e reconhecidos em todo o mundo como objetos luxuosos de decoração. É uma parte essencial da arte e cultura persas, que recebeu forte influência dos egípcios e mesopotâmicos. A tecelagem de tapetes é, sem dúvida, uma das manifestações mais características da cultura e arte persas e remonta à antiga Pérsia. O tapete era um bem necessário para proteger-se do inverno rigoroso. Posteriormente, converteu-se em um meio de expressão artística pela liberdade que possibilita principalmente a escolha de cores vivas e dos motivos empregados. Os segredos da tecelagem têm passado de geração em geração. Os artesãos utilizavam os insetos, as plantas, as raízes, as cascas e outros ingredientes como fonte de inspiração.A partir do século XVI, a tecelagem de tapetes se desenvolveu até converter-se em arte. A arte de tecer tapetes existe no Irã desde os tempos antigos, de acordo com as evidências e, na opinião de cientistas. Um exemplo de tais evidências é o tapete Pazyryk de 2.500 anos produzido no período Aquemênida, por volta de 500 a.C.. As primeiras provas documentais sobre a existência de tapetes persas vieram através de textos chineses que remontam ao período Sassânida (224 - 641). Esta arte sofreu várias mudanças em diferentes períodos da história iraniana na medida em que ela passou pela era islâmica indo até a invasão mongol do Irã. Após a invasão, a arte começou a crescer novamente durante o reinado das dinastias mongóis dos Timúridas e dos Ilkhanidas. Os tapetes persas podem ser divididos em três grupos: Farsh / Qalii (para medida superior a 1,80x1,20 metro), Qalicheh (para medida igual ou menor a 1,80x1,20 metro), e tapetes nômades conhecidos por Kilim, (incluindo o Zilu, significando tapete tôsco). Há quatro tipos de teares: o tear horizontal, o tear vertical fixo, o tear vertical do tipo Tabriz e o tear vertical feixe do rolo. O tear horizontal é o mais primitivo dos quatro. Na atualidade só o utilizam os