TAPETE PERSA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ESTÉTICA – 1° PERÍODO 2013.2
DOCENTE:
DISCENTE: ROSA FREIRE
O SEGREDO DO TAPETE PERSA
O tapete persa é uma parte essencial da arte e cultura persas. O luxo, a que se associam os tapetes persas, forma um surpreendente contraste com sua modesta origem entre as tribos nômades da Pérsia. O tapete era um bem necessário para proteger-se do inverno rigoroso. Posteriormente, converteu-se em um meio de expressão artística pela liberdade que possibilita principalmente a escolha de cores vivas e dos motivos empregados. Os segredos da tecelagem têm passado de geração em geração. Os artesãos utilizavam os insetos, as plantas, as raízes, as cascas e outros ingredientes como fonte de inspiração. A partir do século XVI, a tecelagem de tapetes se desenvolveu até converter-se em arte; Os tapetes persas podem ser divididos em três grupos: Farsh / Qalii (para medida superior a 1,80x1,20 metro), Qalicheh (para medida igual ou menor a 1,80x1,20 metro), e tapetes nômades conhecidos por Kilim, (incluindo o Zilu, significando tapete tôsco).
Sua história começa desde os tempos antigos, um exemplo de tais evidências é o tapete Pazyryk de 2.500 anos produzido no período Aquemênida, por volta de 500 a.C..
As matérias-primas
Os materiais necessários para a confecção de um tapete persa são: a lã, a seda e o algodão. A lã e a seda são usadas principalmente para o veludo do tapete, e raramente na urdidura e trama, que normalmente são de algodão. A lã de ovelha é a mais usada, principalmente a de fibra larga (extraída do peito e das costas do animal). A lã de cordeiro é também muito apreciada. Chama-se kurk a lã de boa qualidade, e de tabachi a de qualidade inferior. As lãs mais requisitadas procedem de Khorasan ou das tribos luras e curdas.
Os corantes, A diversidade tão grande de cores dos tapetes persas é, em grande parte, responsável por seu prestígio.
A lã para ser tingida é colocada