taludes
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 5 MA
MECÃNICA DOS SOLOS
FRANCISCO DE ASSIS
HISSA HAMYLLE
KLEYDSON SOUZA
ENCOSTAS NATURAIS E ESTABILIDADE DE TALUDES
MOSSORÓ - RN
NOVEMBRO/2014
INTRODUÇÃO
O uso e ocupação do solo nas cidades brasileiras por muito tempo ocorreram sem a adequada consideração das condicionantes geotécnicas, o que acarretou inúmeros desastres, principalmente em áreas urbanas.
Essa ocupação, sempre manipulada por interesses econômicos e falta de planejamento, realiza-se de forma desordenada, levando a usos inadequados, diminuindo a qualidade de vida da população existente no local e fazendo surgir inúmeros problemas, como erosões e assoreamentos, escorregamentos, enchentes, recalques de solos, entre outros, que consomem grande recursos, além de, muitas vezes, colocarem em risco a vida da população local. Os escorregamentos são de grande preocupação no Brasil devido a maior possibilidade de perdas de vidas e vultosos prejuízos econômicos.
A estabilidade de uma encosta, em seu estado natural, é condicionada simultaneamente por três fatores principais: por suas características geométricas, por suas características geológicas (tipos de solos e composição das rochas) e pelo ambiente fisiográfico em que se insere o clima, cobertura vegetal, drenagens naturais, entre outros.
Os escorregamentos podem ser definidos como todo e qualquer movimento que envolva materiais terrosos ou rochosos que, por qualquer causa, processos ou velocidades, sofrem deslocamentos induzidos pelo agente gravidade.
Diversos autores ressaltam a importância da vegetação na proteção do solo e das encostas e que o desmatamento pode promover o surgimento de áreas de risco e escorregamentos.
Nesse sentido, Guidicini & Nieble (1983) afirmam que existe um consenso generalizado de que as florestas desempenham um papel importante na proteção do solo e que o desmatamento pode propiciar não somente o aparecimento da