Talidomida
A Talidomida faz parte da Relação de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde (RENAME) e é uma substância que, apesar de ser bastante eficaz no tratamento de algumas doenças, como a hanseníase, foi a responsável pelo nascimento de mais de 10 mil crianças com má-formações em todo mundo entre as décadas de 50 e 60.
A Talidomida é usada no tratamento de algumas doenças e causa efeitos teratógenos, ou seja, formação e desenvolvimento de deformidades físicas ou deficiências funcionais nos fetos em desenvolvimento. Assim, é imprescindível realizar o controle sanitário da substância e do medicamento por meio da publicação de normas, notas técnicas e inspeções sanitárias para verificar o cumprimento das mesmas, bem como promover ações de educação sanitária junto a todos os profissionais envolvidos e aos usuários.
É proibido o uso da Talidomida por mulheres grávidas ou que não estejam utilizando dois métodos contraceptivos, sob um rigoroso acompanhamento médico, pois este medicamento causa os seguintes efeitos colaterais nos fetos: ausência ou hipoplasia (desenvolvimento incompleto ou defeituoso) de membros; defeitos no fêmur e na tíbia; malformações no coração, intestinos, útero e vesícula biliar; polegar com três juntas; efeitos nos músculos dos olhos e da face; ausência de aurículas e surdez.
O que é a Talidomida
Indicação:
1) Tratamento da reação hansênica do tipo eritema nodoso ou tipo II: é indicada para manifestações cutâneas moderadas a grave. Não é recomendado como monoterapia no tratamento da reação hansênica tipo II na presença de neurite moderada a grave.
2) Tratamento da reação hansênica do tipo eritema nodoso ou tipo II recidivante: é indicada como terapia de manutenção para prevenção e supressão das manifestações da reação hansênica do tipo eritema nodoso recidivante.
3) Tratamento da úlcera aftosa associada à imunodeficiência: é indicada no tratamento de úlceras aftosas em pacientes infectados ou