TABELA
O Brasil nesta época era colônia de Portugal e sofria os efeitos do Pacto Colonial imposto pela coroa portuguesa. Não era permitida abertura de indústrias no Brasil, cabendo aos colonos comprar os produtos manufaturados de Portugal.
O modo de produzir gerado pela Revolução Industrial começou a se desenvolver, de forma significativa, em nosso país somente no final do século XIX e começo do século XX. Foram os ricos cafeicultores de São Paulo, com capital de sobra originário das exportações de café, que começaram a in vestir no setor industrial.
As primeiras atividades industriais era a de produção de tecidos e de processamento de alimentos. Essas indústrias eram de pequeno e médio porte, tocadas pela burguesia industrial que estava em plena ascensão. Concentravam-se principalmente, nos centros urbanos dos estados da região Sudeste, sendo de São Paulo era o grande polo industrial.
O final da República das Oligarquias que a indústria apresentou um grande avanço no Brasil. O governo Getúlio Vargas, que teve inicio em 1930, incentivou o desenvolvimento do setor industrial nacional no país.
Foi a partir da década de 1930 que o Brasil começou a mudar seu modelo econômico de agrário-exportador para industrial.
No começo da década de 1940, ainda no governo Vargas, houve um forte incentivo industrial patrocinado pelo Estado com a criação de empresas estatais. Essas indústrias atuavam nos setores pesados, pois necessitavam de grandes investimentos. Como exemplo podemos citar as empresas estatais que surgiram:
- Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – criada na cidade de Volta Redonda (RJ) em 1940, atuava na área de siderurgia.
- Companhia Vale do Rio Doce- criada em 1942, atuava na área de mineração.
-Fábrica Nacional de Motores- criada, atuava na área de mecânica pesada.
-Fábrica Nacional de Álcalis- fundada em 1943, atuava no setor químico.
Embora tardia, os efeitos da Revolução Industrial no Brasil foram positivas em muitos aspectos: