A tabela periódica surgiu para agrupar os elementos que têm propriedades químicas e físicas semelhantes, ou seja, ela organiza os metais, semimetais, não metais, gases nobres, dentre outros, em grupos divididos de forma a facilitar sua localização. A tabela periódica consiste em um ordenamento dos elementos físico-químicos, que quando apresentado propriedades semelhantes, são postos na mesma coluna. O russo Dmitri Mendeleiv propôs esse modo de organização da tabela, substituindo o ordenamento pela massa atômica. Em 1789, Antoine Lavoisier publicou uma lista de 33 elementos químicos. Embora Lavoisier tenha agrupado os elementos em gases, metais, não-metais e terras, os químicos passaram o século seguinte à procura de um esquema de construção mais precisa. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner analisou que vários elementos poderiam ser agrupados em grupos de três (tríade), tendo como base sua propriedade química. Döbereiner também observou que, quando organizados por peso atômico, o segundo membro de cada tríade tinha aproximadamente a média do primeiro e do terceiro. Isto ficou conhecido como a lei das tríades. Com base nessa lei o químico alemão Leopold Gmelin, por volta de 1843, identificou: dez tríades, três grupos de quatro, e um grupo de cinco. Mesmo havendo diversos químicos capazes de identificar relações entre pequenos grupos de elementos, não havia ainda um esquema capaz de abranger todos eles. Em 1858, o químico alemão August Kekulé, observou que o caborno tende a ligar-se a outros elementos em uma proporção de um para quatro. Tal conceito, tornou-se conhecido como “Valência”. Em 1864, o também químico alemão Julius Lothar Meyer publicou uma tabela com os 49 elementos conhecidos organizados pela valência. A tabela revelava que os elementos com propriedades semelhantes freqüentemente partilhavam a mesma valência. O químico inglês John Newlands publicou uma série de trabalhos