Tabela periódica
No começo do século XIX, um considerável número de elementos e compostos foi descoberto com semelhanças e tendências em suas propriedades. Este fato chamou a atenção dos novos químicos, e desde que as massas atômicas de diversos elementos passaram a ser conhecido (ou previstas), o que seria mais natural do que observar as relações entre as massas atômicas e as outras propriedades? Com o grande número de informações adquiridas ao longo dos anos, tomou-se evidente para os pesquisadores que as relações de fato existiram, e que as propriedades atômicas, tais como a massa, foram evidentemente responsáveis pelo comportamento químico. Eventualmente esta constatação conduziu ao estabelecimento de uma poderosa generalização pertinente às propriedades dos elementos: a lei periódica.
A descoberta da lei periódica
O alemão Lothar Meyer e o russo Dmitri Mendeleev , trabalharam independentemente, eles descobriram a lei periódica e publicaram a tabela periódica dos elementos. Meyer publicou primeiro em 1864 e em 1869 expandiu sua tabela para mais de 50 elementos. Ele demonstrou a variação de propriedades periódicas, como o volume molar, o ponto de ebulição e a dureza, como uma função de massa atômica. No mesmo ano Mendeleev publicou os resultados de seu trabalho, incluindo sua própria versão de tabela periódica. Nos anos seguintes, ele prosseguiu em seu estudo, e em 1871 publicou a versão mostrada na tabela 1. Com esta tabela ele previu a existência de elementos ainda não conhecidos na época e que ocupariam os espaços vazios da mesma. Em suas tabelas periódicas, Meyer e Mendeleev listaram os elementos em ordem crescente de massa atômica. (Nesta época, as massas atômicas eram conhecidas, mas os números atômicos não). Atualmente sabemos que a periodicidade é mais facilmente visualizada se a listagem for feita em ordem crescente do número atômico. Este fato ocasiona, em alguns casos, uma pequena diferença na sequência dos elementos, pois numa