Sócrates
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O filme conta a história da vida e morte de Sócrates que foi um filósofo, que com o seu método particular de busca da razão através do questionamento das idéias através do diálogo, a maiêutica, teve muitos discípulos. Mas jamais atribuía a si a autoridade do saber, como demonstra em alguns dos seus diálogos, tais como, "Só sei que nada sei" e "Conhece-te a ti mesmo", criando assim um ponto de partida para as suas concepções acerca da retidão humana e da moral.
Dirigido pelo mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 399 a.C. Atenas), um dos maiores filósofos da Humanidade.
Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.
O filme mostra o período pós-guerra entre Atenas e Esparta, cidades-Estado da Grécia. Atenas foi subjugada por Esparta, e alguns dos valores e virtudes democráticos antes defendidos pelos detentores do poder, deram lugar ao comodismo e à aceitação pacata de novos valores. Esses valores surgiram com o intuito de preservar a hegemonia e a herança gloriosa, do título de construtora do conhecimento e berço dos mais célebres filósofos que Atenas possuía.
Atenas era, também, essencialmente voltada a Divindade, que era concebida como detentora de todos os dons que eram dados aos humanos.
Sócrates acreditava, portanto, que a maldade vinha da ignorância, e que, portanto, a prática da bondade era