sócrates
Todo registro da obra de Sócrates foi feito através de Platão. Platão escreveu a obra de Sócrates, impulsionado pela injustiça da morte de Sócrates.
Apenas os primeiros diálogos de Platão são considerados socráticos. Após essa fase dos diálogos de Platão há uma continuidade da linha de pensamento, no entanto Platão enriquece e aprofunda as ideias socráticas (tradução metafísica idealística) criando sua própria obra.
A morte de Sócrates significa o fim da democracia da Grécia. A acusação dos sofistas é direcionada na prática filosófica de Sócrates, por eles quererem implantar uma democracia representativa. Além disso, a presença de Sócrates representava uma ameaça ao desenvolvimento da pratica filosófica e política dos sofistas.
O objetivo principal dos sofistas na morte de Sócrates era a eliminação da prática filosófica socrática, porém, isso não aconteceu. A reflexão socrática permaneceu através de Platão e a democracia direta ateniense chega ao fim dando inicia a democracia representativa.
Nos diálogos de Sócrates escritos por Platão se faz refletir sobre a realidade e através dessa reflexão se atinge a verdade (ser-do-ente). A reflexão só poderá ser concluída através do uso da razão em um processo de abstração (Eikasico ao noético). Os diálogos são aporéticos, ou seja, inconclusivos, porque o homem nunca conseguirá saber o verdadeiro conhecimento. O fato de não atingir esse conhecimento faz buscá-lo cada vez mais e também faz com que ele seja considerado humilde.
Os sofistas anteriores a Sócrates se preocupavam com a Paideia. No tempo de Sócrates uma nova leva de sofistas vindo do sul da Itália, com o propósito de se ensinar, sobretudo a prática sofista, e são os primeiros a cobrar pelos seus ensinamentos. O que garante o recebimento da eficácia do ensinamento. A clientela era a elite. Nenhum deles tinha uma prática de educadores, mas sim, de políticos. Sofismo – mestria da linguagem, engano através da linguagem com o intuito político de