Sócrates e a Educação

Na antiga Grécia, o filósofo Sócrates ficou intrigado com a afirmação, da sacerdotisa Pitonisa, que não existia alguém mais sábio que ele e, por isso, fez uma investigação para saber se realmente era o mais sábio – visitando os políticos, os poetas, os artífices e os oradores. Dessa investigação, surgiram muitas inimizades, fazendo com que fosse acusado, julgado e condenado por negar a existência dos Deuses da época e corromper os jovens. A segunda acusação teve base no fato de que muitos jovens aproximavam-se do filósofo, pois gostavam de ouvi-lo examinar os que se diziam sábios e depois acabavam fazendo seus próprios exames. Sócrates somente estimulava o pensamento de seus seguidores através de questionamentos e eles continuavam ouvindo seus discursos por livre e espontânea vontade. Seria positivo para a Educação se conseguíssemos aplicar isso em salas de aula?
Um ponto negativo do ensino é a falta, as vezes, de diálogo entre professor e aluno. O docente entra na sala, explica o conteúdo, escreve no quadro, passa exercício e vai embora. Por ser um defensor da educação através do diálogo, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores. Com o pouco tempo de aula e o número de alunos nas salas, fica difícil manter uma boa relação interpessoal professor-aluno.
Outro aspecto a ser melhorado na Educação é o método de ensino, que não estimula o aluno a pensar. Na maioria das vezes, o aluno aprende algoritmos, decora textos, fórmulas, etc. somente para atingir um resultado satisfatório em uma avaliação. Sócrates indagava seus seguidores, fazendo com que eles refletissem sobre esses questionamentos e os estimulando a pensar. Existe uma tendência em educação que se baseia na resolução de problemas visando: despertar o pensamento crítico; desenvolver o raciocínio; motivar o aluno a resolver questões. Essas ideias assemelham-se às ideias de Sócrates.
“Uma das formas mais acessíveis de proporcionar aos alunos que aprendam a aprender é a