SÓ UM MINUTO, É HORÁRIO NOBRE
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM ÊNFASE EM JORNALISMO
ANA PAULA CARVALHO
SÓ UM MINUTO, É HORÁRIO NOBRE
Resenha crítica apresentada no curso de graduação, Universidade de Franca, Curso de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo para composição de nota bimestral.
Orientação: Prof. Maurício Mello.
FRANCA
2013
SÓ UM MINUTO, É HORÁRIO NOBRE
“O Brasil para ao ver o final de uma novela, ainda mais se for uma de horário nobre”. Essa é uma característica social, uma forma da massa, se é que podemos usar esse termo utiliza como entretenimento. Todo cidadão segundo a Constituição, tem o direito ao lazer e diversão. Sem políticas públicas eficazes, o lazer de grande parte dos brasileiros é a televisão. Segundo uma pesquisa recente, 98% dos indivíduos assistem à TV pelo menos uma vez por semana e, que 92% dos domicílios tem um aparelho televisor. Seja no campo ou na cidade, em qualquer classe social, a caixa quadrada com pontos coloridos e chamativos e efeitos sonoros está lá. A penetração da televisão é massiva. Por que tanta aceitação? Como já citado, por sua peculiaridade de diversão. Além disso, por fazer parte de um imaginário societário. “A TV capta, expressa e constantemente atualiza representações de uma comunidade nacional imaginária” (HAMBURGER, 1998). É realmente a decodificação de um mundo inexistente, uma utopia de vida ideal. O cativante é que esse situação não tem distinção, ou seja, as informações são acessíveis a qualquer classe ou localização geográfica. Um ponto a ser levado em conta nesse mundo de fantasias é a concepção da formação de identidades, influenciada principalmente pela indústria do consumo e da propaganda. Surge o termo “espaço público’ que é realmente esse controle da formação e dos repertórios disponíveis. O melodrama é o eixo central de todas as fantasias idealizadas pelas telenovelas. Os aspectos dramáticos ditam as regras no poderio comunicacional. Digo, poder, pois e