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São vagas que geram alto índice de estresse, doenças relacionadas ao trabalho, salários baixos, assédio moral, etc. As empresas de telemarketing contratam jovens, mulheres e homossexuais, que aceitam trabalhar em péssimas condições para não ficarem desempregados.
Não é à toa que 70% dos empregados no telemarketing têm de 18 a 26 anos e 76% são mulheres. Esta forma de exploração ganhou nome e se tornou um conceito valioso para as empresas, é o “turn over”, que serve para “estimular e motivar o trabalhador a trabalhar mais”, pois quem não bate a meta é demitido. Assim, a rotatividade no telemarketing é muito grande.
Em 2009, por decorrência da crise econômica, aumentou o número de jovens desempregados. Segundo o IBGE a taxa de desemprego em 2009 era 21,1%, na faixa etária dos 16 aos 24 anos, em março. No mesmo ano cresceram os empregos temporários 8,5%, comparado com 2008, apontou balanço da Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário). O aumento de emprego temporário indica a falta de alternativas para os jovens. Entre essas vagas temporárias, 28% foram destinadas para aqueles que procuravam o seu primeiro emprego, em sua maioria no telemarketing.
O telemarketing é um setor muito estratégico para a economia, já que permite a fidelização de clientes, a disputa e concorrência entre as empresas e a queda de custos, com a lógica atual das terceirizações e da retirada de direitos dos trabalhadores. O telemarketing foi um dos setores em que a terceirização mais se expandiu. Os empregos terceirizados cresceram 127% nos últimos 10 anos.
A empresa ‘Brasil Center’ utiliza formas de fazer com que o trabalhador fique mais tempo no trabalho