Só hoje
Dados do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) mostram que a quantidade de pessoas com mais de um milhão de reais investidos na poupança mais que dobrou de 2008 para 2012. Se há cinco anos havia 3.822 pessoas com mais de um milhão de reais depositados na poupança, em 2012 esse número era de 8.556 pessoas. Isso mesmo com o fato de a poupança ter reduzido sua rentabilidade com a mudança de regra ocorrida no ano passado.
Mas especialistas concordam que a poupança não é o lugar mais indicado para deixar toda essa quantia, a menos que a pessoa precise do dinheiro no curto prazo – por exemplo, se recebeu um milhão com a venda de um imóvel e se prepara para comprar um novo em breve. Isso porque, com a rentabilidade atual de 70% da Selic mais Taxa Referencial (TR), em alguns meses a poupança chega a perder da inflação.
“A pessoa tem que sair da zona de conforto e entender que está corroendo seu capital”, diz Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos. Para ela, a inércia do brasileiro na caderneta de poupança, mesmo quando ele tem um grande patrimônio, se deve à praticidade e ao fato de que muitos produtos conservadores oferecidos pelos grandes bancos, como os CDBs-DI, praticamente empatarem com a poupança em rendimento líquido.
Porém, quem tem um montante como esse tem opções melhores, mesmo dentro dos próprios bancos, como fundos com taxas de administração mais baixas, fundos mais sofisticados, debêntures (títulos de dívida de empresas) ou CDBs que ofereçam remunerações maiores. E para quem é apegado à segurança da poupança, existem alternativas tão seguras quanto.
Como investir melhor e se manter conservador
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