Síntese - textos sobre educação e ensino - marx e engels
Depois de ler este texto, percebe-se que Marx e Engels não tratavam o tema “educação” como um assunto de importância para ser abordado com olhos comunistas. Para eles, a educação era oferecida apenas aos burgueses sendo que estes não tinham o interesse de divulgar o mesmo para a classe operária. Com isto, esta mesma classe operária se tornava alienada, pois seu serviço limita-se apenas a fazer a sua fração de mais-valia do todo capitalista. Este se crescia cada vez mais, tornando-se cada vez maior e dessa forma os mesmos operários se tornassem dependentes deste capitalismo, ou seja, seria um mal-necessário e um caminho sem volta para a classe operária.
Além disto, a mão de obra era dividida em intelectual e operária. A mão de obra operária era realizada por aqueles que possuíssem prática em alguma tarefa e falta de instrução intelectual em todos os sentidos. A mão de obra intelectual não necessitava desta prática mas precisava saber pensar. Sabendo utilizar seu pensamento, os intelectuais, a princípio, burgueses, poderiam conduzir a mão de obra operária ao seu favor fazendo aumentar seu capital da forma mais econômica e rápida possível. Podemos dizer que vem daí a alienação da mão de obra sendo este tema a base de crítica de Marxs e Engels sobre a educação daquela época. A educação não é oferecida de forma apropriada aos operários, acarretando a falta de aprendizagem e o não pensamento dos mesmos. A escola, através da educação, acaba não contribuindo para a moralização da classe operária e não ativa seu espírito conduzindo o operário, devido ao excesso de trabalho manual, não desperte sua consciência e ao mesmo tempo, o trabalho intelectual. Evitando um olhar anacrônico, averigua-se que esta provocação ainda persiste nos dias de hoje.
Sobre o texto, pergunto:
1 – Considerando que a Educação Institucional ganhava força na Europa, porque Marx e Engels não consideravam a Educação como fator