Síntese Texto: O Jogo na Adolescência: Do Prazer à consciência de si Lucia Maria Falcão de Oliveira Nunes
Lucia Maria Falcão de Oliveira Nunes
Magna Costa Patrocínio
Introdução
De acordo com Nunes, o ser humano é influenciado pelos paradigmas criados pelo ambiente social ao qual ele pertence, reconhece o mundo e se reconhece neste contexto. E através do jogo que é uma função significante, encerra um determinado sentido, pressupõe atingir um determinado objeto, apresentando-se, não apenas como um fenômeno puramente fisiológico mas também como um reflexo psicológico.
Segundo Huizinga (2001), citado por Nunes, a característica principal do jogo é o divertimento, a fascinante capacidade que ele tem de exercitar, de promover tensão, e alegria, a sua função social. Que traz tanto para a pessoa - função vital, quanto para a sociedade – função cultural, através da imaginação que transporta o jogador, por meio da emoção, para além do jogo, influenciando de forma benéfica todo o grupo.
O Jogo
O jogo tem uma finalidade que vai além do próprio jogo, a essência da atividade lúdica está na oscilação da consciência, na dialética do jogo e do não-jogo, e é determinada por este estado mental que funde as características de ilusão, consciência e paixão.
Segundo Nunes, a imprevisibilidade, a duplicidade real/irreal e a ilusão transformam magicamente o jogador, integrando-o ao espírito do jogo e transformando-o para um estado complementar entre a magia e o realismo. O jovem ao jogar exerce uma atividade de representação, esta representação situa-se como mediadora entre o real e o irreal porque existe, no jogo, uma consciência real de um conteúdo irreal.
Através do jogo, vai trabalhar com o lúdico, onde apresenta momentos de tensão e incerteza quanto ao resultado, possui valor estético pelo espetáculo, valores físicos, intelectuais e morais que a levam ao nível cultural e a fazem surgir constantemente na história da civilização. Faz parte do jogo a competição, que tem como objetivo além do prazer e da