Síntese Processo de Tomada de Decisões
As decisões organizacionais são o que definem o futuro das empresas. Na maioria das vezes, essas escolhas têm que ser feitas em quadros incertos e baseadas em opiniões conflitantes. Esse é um dos motivos pelos quais tantas companhias acabam sendo um tremendo fracasso e outras, um grande sucesso. Pode-se definir a tomada de decisão organizacional como sendo um processo de identificação e solução de problemas. Na primeira parte, as condições ambientais e da organização são avaliadas e, na segunda, os caminhos alternativos são ponderados e uma dessas alternativas é selecionada e implementada. Existem decisões programadas, que são repetitivas e bem definidas, assim como existem as decisões não programadas, que são recentes e mal definidas. Sabe-se que a principal diferença entre as duas é que a programada possui relativa certeza de que a decisão vai dar certo, ao passo que a não programada é muito menos previsível. Dado isso, dentro do quadro empresarial, na maioria das vezes são os gerentes que efetuam tais escolhas. Há a abordagem racional, na qual se entende a necessidade de análise sistemática das falhas no sistema, seguida da seleção e implementação da solução, passo a passo. Essa abordagem é utópica, já que a maioria dos gerentes se baseia nela, porém nunca a atingem.
Há também a abordagem com perspectiva de racionalidade limitada, na qual são experimentados procedimentos sistemáticos para então chegar a boas escolhas. Diante da pressão que as companhias enfrentam cada vez mais, vinda da concorrência e da necessidade de agir rápido, nem sempre os gerentes tem a oportunidade de fazer uma análise sistemática. E é por isso que se denomina “racionalidade limitada”: não inclui uma monitoria profunda do que está acontecendo. É uma abordagem que usufrui muito da intuição.