SÍNTESE PESSOAL SOBRE PARNASIANISMO

Síntese pessoal da aula de literatura brasileira II sobre o Parnasianismo:

Após a leitura dos contos de Machado de Assis, partimos para uma aula sobre a geração da poesia parnasiana. Geração a qual deu início em uma época pós-romântica por volta de 1880, em que houve um esgotamento do romantismo. Esse esgotamento é um reflexo do que estava vivendo não só o mundo por conta da ciência, mas o Brasil também, isso se refletiu, obviamente, nas poesias escritas por poetas que viviam no meio dessas mudanças que estavam ocorrendo. Como diz no texto que lemos previamente a aula: “Não havia mais lugar para fantasias: a ciência estava decifrando todos os mistérios.” Por conta desse fato, assim como a ciência, a poesia parnasiana busca ser objetiva, descritiva quanto à realidade, no entanto há por parte do eulírico um certo distanciamento do mundo, diferente do que ocorria com o realismo e naturalismo na prosa. O eulírico embora se isente do mundo pouco manifesta marcas de subjetividade em sua poesia. Em “Vaso chinês” de Alberto de Oliveira, que assim como Olavo Bilac foi considerado um dos grandes autores da geração do parnasianismo, o eulírico através de um rigor formal ao molde poético, de forma racional, descreve um vaso chinês o qual havia visto. O objeto inerte é reproduzido detalhadamente, valorizando sua beleza perfeita e a cultura chinesa, destaco o seguinte verso:”De olhos cortados à feição de amêndoa”. Utilizando a forma desta fruta, o eulírico descreve o formato dos olhos das pessoas orientais, quer dizer, descreve utilizando do real. Este poema de Alberto de Oliveira possui pouca profundidade, o único verso que traz um pequeno traço de subjetividade é quando o eulírico não consegue se explicar racionalmente: “Sentia um não sei o quê com aquele chim”. Também como característica do parnasianismo está a impassibilidade que antes mesmo deste verso é evidente: “A gente acaso vendo-a”, neste trecho o eulírico não expressa que “ele” sente “um não sei o