Síntese PARO, Victor. Gestão Democrática da Escola Pública

PARO, Victor. Gestão Democrática da Escola Pública. 3º Ed. São Paulo: Atica, 2000, p. 29 – 37.

De acordo com o autor do texto Victor Paro, o ser humano se diferencia por transmitir conhecimento e apropriar-se da cultura, de sociabilizar. Então o professor como mediador e transmissor de conhecimento, transcende do papel apenas de professor, pois sua relação com o aluno está ligada também às emoções e as descobertas.
Partindo do professor como ser transcendente no trabalho, o autor cita Marx e a definição do trabalho dividindo em duas vertentes, em que a primeira há trabalho para depois surgir um produto final e a segunda que o trabalho é simultâneo ao produto como, por exemplo, atores e os próprios professores.
Continuando em seu raciocínio o autor discute o capitalismo e para isso compara a escola com o sistema social abordando através dos pensamentos de Marx e Saviani, defensores de que a escola está fora do meio capitalista como sistema que rege a escola, pois o trabalho do professor, o produto não é fruto do investimento direto, ou seja, não é o salário que ele recebe que torna um produto bom ou ruim. Outra reflexão importante que esta dentro dessa discussão é a qualidade das escolas públicas em comparação as escolas particulares, porque podemos pensar então que pais de alunos pagam a mão-de-obra do professor em escolas particulares, por isso tem o direito de intervir quando descontente ou desinformado, já na escola pública como não é direto assim o pagamento nota-se certo receio de acompanhar o filho estudante de modo mais acentuado.
Refletindo sobre a questão do capitalismo e as interações dos pais com as escolas, primeiro, como o próprio autor defende, Marx e Saviani têm razão sobre o capitalismo não estar inserido de fato nas escolas, porque o produto não esta ligado ao capital investido, o professor tem certa autonomia para atuar, caso seja bom profissional atuará dentro do que se espera para uma boa educação. Dito isso, a escola pública passa a