Síntese nona carta paulo freire
Nona carta, retrata o contexto concreto e teórico em nosso comportamento, tendo em vista a relação um com o outro.
Podemos ver a importância da relação em tudo que nos cerca enquanto for uma “ experiência social e histórica, ou seja, a importância da relação das coisas entre elas, da importância das relações entre as pessoas umas com as outras no seu modo de ser e de agir.
Paulo Freire relata que “ somos, porém, os únicos seres capazes de poder ser objetos e sujeitos das relações que travamos com os outros e com a história que fazemos e nos faz e refaz. Entre nós há uma consciência destas relações a um nível como não há entre nenhum outro ser vivo com o mundo “, sabemos muito bem diferenciar o certo do errado em nossa vida, em nosso comportamento e para isso usamos de dois contextos, o concreto e o teórico.
Contexto concreto é o nosso cotidiano, nele vem explícito as regras, normas que nos cercam. Muitas vezes fazemos as coisas sem nos questionar, são os hábitos automatizados, aprendidos durante uma vida inteira.
Ainda no contexto concreto temos as relações entre a prática e o saber da prática que são indicotomizáveis, ou seja, não se separam, fazemos as coisas porque temos certos hábitos de fazê-los, já nos acostumamos a essas rotinas.
No contexto teórico, nos afastamos da prática, segundo Freire, tomando distância de nossa prática, desembutimos dela o saber dela. A ciência que a “funda”.
Este contexto tem relação com a razão, as teorias que nos cercam, sabendo usá-las podemos nos tornar mais críticos.
Freire enfatiza a desestruturação nas escolas da periferia, a falta de estrutura, más condições de habitação, alimentação, vivência de violências múltiplas e isso traz a maneira cultural de ser destas crianças.
A nona carta relata uma conversa que Paulo Freire teve com um grupo de jovens que concluíram o Magistério. Elas não tinham noção nenhuma e nenhum preparo para estar numa escola de periferia ou numa área de risco,