SÍNTESE DOS CAPÍTULOS (II,III,IV): SOCIEDADE, EDUCAÇAO E VIDA MORAL; SOCIEDADE, EDUCAÇAO E EMANCIPAÇAO; SOCIEDADE, EDUCAÇAO E DESENCANTAMENTO.
SÍNTESE DOS CAPÍTULOS (II,III,IV): SOCIEDADE, EDUCAÇAO E VIDA MORAL; SOCIEDADE, EDUCAÇAO E EMANCIPAÇAO; SOCIEDADE, EDUCAÇAO E DESENCANTAMENTO.
Data dos primeiros esforços dos fundadores da sociologia como disciplina a dificuldade em lidar com essa tensão entre, a sociedade como uma estrutura com poder de coerção e de determinação sobre as ações individuais e, de outro, a de ver o individuo como agente criador e transformador da vida coletiva. Diante da necessidade de um espaço próprio dentro do campo científico para esta nova disciplina acadêmica, alguns se empenharam em demonstrar a existência plena de uma vida coletiva com alma própria, acima e fora da mente dos indivíduos. Buscavam com isso delimitar um campo de investigação que estivesse fora da alçada da psicologia ou de outra ciência humana qualquer. Outros pensaram em tratar a ação individual como ponto de partida para o entendimento da realidade social e, embora também fugissem do “psicologismo”, colocaram a ênfase não no peso da coletividade sobre os homens, mas na capacidade dos homens de forjar a sociedade a partir de suas relações uns com os outros. É provável que todos tivessem razão. Os homens criam o mundo social em que vivem e ao mesmo tempo esse mundo criado sobrevive ao tempo de vida de cada individuo, influenciando os modos de vida das gerações seguintes. Portanto, a sociedade faz o homem na mesma medida em que o homem faz a sociedade. Preferir uma parte do problema em detrimento da outra é apenas uma questão de ênfase. No entanto, essa ênfase é importante quando consideramos a concepção que cada um dos principais autores da sociologia tinha sobre a educação. Ou, pelo menos, a concepção de educação que podemos deduzir de seus escritos sociológicos.
O francês