Síntese do texto: Educação após Auschwitz

LUCIONEL ARAÚJO DIAS

Síntese do texto: Educação após Auschwitz

Conforme o autor os fatos ocorridos em Auschwitz, foram nada mais que o retorno a barbárie, sendo que em seu sentido mais profundo, significa retorno a brutalidade, violência sem medida, uma espécie de selvageria, não existindo nada que possa justificar as crueldades cometidas. No debate em sala de aula, vimos que conforme Freud a civilização está assentada em dois princípios: Eros que na mitologia grega refere-se a personificação da vida, deus do amor, e Tânatos a personificação da morte. Foi enfatizado ainda segundo Freud “a civilização se forma a partir da repressão dos instintos”, ou seja, o princípio de prazer limita-se por condições estabelecidas, fundamentais à composição da sociedade. Adorno aborda que é viável contrapor-se ao poder, defender nova tese, com a finalidade de tornar mais forte a resistência, levando assim, a consciência a um interesse imediatista, o qual o indivíduo aproxima-se dos outros, almejando interesses próprios, diríamos ainda que, quando se experimenta, visualiza-se o objeto de estudo como coisa, sem deixar-se influenciar por sentimentos e razões dos indivíduos que estão em volta. O homem em sua historicidade e humanização, que Adorno coloca como característica o progresso da civilização, constrói as condições necessárias com as tecnologias, porém ao se humanizar utiliza-se desses meios para dominar, cometendo maldades contra seu semelhante, ocorrendo assim, um retrocesso anticivilizatório e de certa forma até desumano, mais adiante ele fala sobre um certo tipo de amor que não espera nada em troca que ama o outro do jeito com que ele sem querer mudá-lo Continuando a análise do autor na qual enfatiza que o caminho para que o homem não retorne a barbárie é o da educação, os debates desenvolvidos em torno de possibilidades inspiradoras e criteriosas, metas educacionais, devem tomar como exemplo os acontecimentos em Auschwitz, e direcionar os currículos