SÍNTESE DO TEXTO DE MERVAL ROSA FÉ E DÚVIDA
FÉ E DÚVIDA
A psicologia em si não tem como objeto de análise a lógica da fé, e sua veracidade, e sim sua formação, seu desenvolvimento e que papel ela exerce na vida do indivíduo.
As pessoas têm uma inclinação para crer, embora nem todas creiam nas mesmas coisas, mas o importante é que a maioria crê em alguma coisa. Ex: Um ateu narcisista crê em alguma coisa, mesmo que essa coisa seja ele próprio.
Paul Johnson divide as condições das crenças em dois tipos: Sociológicas, são todas as influências adquiridas pelos indivíduos, através dos relacionamentos com os grupos sociais e determinadas pessoas que são como um espelho para elas. Tudo o que essas pessoas pensam e expressam, através de seus atos podem causar fortes influências sobre a vida e o comportamento de outras pessoas, que querem ter tudo em comum para tornarem-se parte do grupo social. Além das atitudes, são também influenciadas por suas tradições e costumes de geração que dão autoridade diante do grupo social. Sendo assim, cada geração tem como ponto de partida um depósito fundamental de crenças aceitas como princípios tão evidentes que não necessitam de demonstração ou críticas. Ex: “Filho de crente, crentinho é”, “Eu nasci dentro do evangelho.”
Psicológicas, estas refletem em condições sociológicas, como o processo de imitação, e o fenômeno de sugestão (estímulo). O estudo psicológico da fé é extremamente complexo, por isso é muito difícil saber se uma pessoa tem, ou não uma fé religiosa, simplesmente pela observação de seus comportamentos. A melhor maneira ainda é perguntar se ela tem uma fé religiosa.
Uma pesquisa feita por J.J. Leuba, com o tema sobre “Deus e imortalidade” realizada no ano de 1914 e 1933, entre homens de ciências dos ramos de física, biologia, sociologia e psicologia, classificados por ele como (grandes cientistas e cientistas menores). O resultado dessa pesquisa indicou que 75% dos homens crêem nalguma coisa e que essa crença pode ser